sábado, 27 de julho de 2013

Quadrante urbano





Pelas vias urbanas 
janelas sonolentas
pilhas de versos revolvidos 
circulam debaixo da pele
inverno a arrastar seus esqueletos
cidade desperta seus pecados seus amores
ritual das horas espelhando azaleias.

O amor resiste selvagem 
diário de coragem e fé 
palavras  na boca
tingidas de sangue boiando no ar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário