Eu
no negror da alvorada
rompe estridente saudação de sabiás
em sangue e carne
poesia que flui
verbete afiado e escuro
ronda o apartamento
minha biografia claudica
barba embranquecida
vibrante sabiá
subverte ritual urbano e metais
riscar páginas em branco
palavra e salvação
luzes da cidade apagam-se
nos abarca luminosidade solar
acomodar ventania
espadas sem corte
seguirei equilibrista
sob linhas tortas
e retinto amar.
sob linhas tortas
e retinto amar.