quinta-feira, 25 de abril de 2013



Escrevo, vivo



Gotejar da chuva na janela 
noturno outono d'água
abrindo labirintos 
corpo d'água
com sede de lucidez
emaranhado de paginas e verbo intrépido 
então escrevo, vivo 

O amor debate-se pelas ruas bêbado de solidão
identidades fugindo da ferrugem
acordes urbanos estremecem a carne
cópula da palavra e comoção
magma do amor repousa
sou vertigem
mergulho no oceano das palavras 
escrevo, vivo,
a cidade com seus demônios e anjos desdenha da poesia.   

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