Escrevo, vivo
Gotejar da chuva na janela
noturno outono d'água
abrindo labirintos
corpo d'água
com sede de lucidez
emaranhado de paginas e verbo intrépido
então escrevo, vivo
O amor debate-se pelas ruas bêbado de solidão
identidades fugindo da ferrugem
acordes urbanos estremecem a carne
cópula da palavra e comoção
magma do amor repousa
sou vertigem
mergulho no oceano das palavras
escrevo, vivo,
a cidade com seus demônios e anjos desdenha da poesia.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir